O Espaço Pedagógico Educar foi pensado e criado especialmente para nossas crianças. Um espaço moderno, didático e lúdico com cores que representam a alegria e leveza das crianças.
Um espaço completo com Recepção, Sala de Atendimento Pedagógico e Psicopedagógico, Sala de Atendimento para Reforço Escolar, um aconchegante espaço para pesquisa e estudo e, ainda, banheiro com acessibilidade e salas climatizadas.
Eu sempre tive o desejo de mostrar minha admiração pelo seu trabalho profissional. Eu sei o quanto você trabalhou para que a sala 53 do Edifício Estrela fosse sua. E foi, por 53 anos. Hoje me encontro redigindo este texto para prestar minha homenagem ao Espaço Pedagógico Educar, espaço que foi o seu consultório médico onde clinicastes com todo conhecimento na área da saúde, ajudando centenas de pessoas a sorrir. Gratidão. Este é o sentimento que imagino que todos os seus pacientes sintam por ter escolhido como “meu médico”.
E você, também foi nosso médico, mas o melhor de tudo é que você, é o nosso pai. Pai da amorosidade, da gentileza, da educação, da sabedoria, das palavras certas, da família acolhedora, sempre prevendo um futuro à frente, ensinando e protegendo, um ser sublime, poético e encantador. Professor também da Universidade de Caxias do Sul, amando e respeitando esta profissão, se dedica a ensinar há 40 anos.
No entanto, quando você adoeceu e, a Pandemia nas forças de Tolheu, a porta da sala 53, se fechou assim como esmoreceu o sorriso de muitos pacientes. Mas, você se esforçou, se desafiou, porém, não pode retornar. Era preciso parar e olhar para dentro de si. E sua filha enfermeira, Fernanda Meneghini, cumpriu com a nobreza de sua profissão, ou aqui: “cuidar de quem cuida”. E a vida dela se fez única, na sua vida, em busca pela sua reabilitação. E de mãos dadas, a nossa família, caminhou a passos lentos, parou, caiu, se reergueu e recomeçou, mas nunca desistiu. Juntos trilhamos até o final. E, nessa trajetória, nem sempre conseguimos sorrir para você, pai, como deseja, a gente também precisau chorar. Saber o quanto, também, foi difícil para você, médico renomado e professor, se ausentar. Era necessário cuidar da sua saúde, assim como você fez com muitos pacientes compartilhando com a Dra. Andrea Meneghini, tua filha, nossa irmã e tua companheira de profissão, na sala 53.
Então, o que posso te dizer, é que, a sala do teu consultório médico se fechou apenas, temporariamente, para que hoje, cada um, que circulou pelos corredores do quinto andar do Edifício Estrela, possa sentir, na vibração do seu coração, quem foi o dermatologista Dr.
A nova sala, chamada Espaço Pedagógico Educar, que você conheceu e lá tomou um cafezinho e, sinceramente, está repleta de cores, amores e serenidade, tudo o que eu vejo em você, por onde você estiver. E o teu legado continuará por muitos anos, agora num espaço encantador, mas com a nossa única missão: estender a mão a quem precisa sorrir. Orgulho de tudo o que você construiu e nos ensinou. O Espaço Pedagógico Educar tem a honra de abrir, novamente, a porta da sala 53, localizada no eterno Edifício Estrela, em homenagem ao nosso pai, Dr. João Carlos Meneghini. Gratidão e luz na sua jornada espiritual. Te amamos hoje e sempre. Sua filha, professora, pedagoga e psicopedagoga, Flavia Meneghini e sua amada família: Miriam, Andrea, Fernanda, as netas Laura e Lívia e a pet Luna (que virou estrelinha em 2024).
HISTÓRIA DO EDIFÍCIO ESTRELA
Como seria marcar um encontro no centro de Caxias do Sul se não houvesse o Edifício Estrela como referência? O Edifício Estrela não é um prédio comercial qualquer. É um prédio de 23 andares, na cor vermelha que, grande parte da população caxiense conhece. Erguido na esquina da Rua Garibaldi com a Avenida Júlio de Castilhos, a construção já tem 49 anos.
É raro encontrar alguém que desconheça a localização ou que nunca tenha entrado em uma das 147 salas do prédio que virou referência para quase todos os moradores de Caxias. O condomínio abriga uma emissora de rádio, laboratórios, escritórios de advocacia, sala de cirurgiões dentistas, médicos, psicólogos, empresas de informática e de telefonia, entre outros.
A construção foi iniciada em 1966, idealizada por Nério Anzolin, já falecido, e o empresário Raul Fedrizzi, 88 anos. A ideia era construir um prédio que abrigasse lojas de departamento e consultórios médicos. Em 1970 já havia médicos que atendiam no prédio. O prédio passou a ter elevador com ascensorista apenas em 1974, antes disso, o acesso às salas era pelas escadas. Em 1974, pode-se dizer que o Edifício Estrela foi totalmente finalizado e desde lá, passou por reformas e melhorias, como uma subestação de energia própria de 14 mil volts que distribui energia elétrica para os andares e caixas d’água no 13º andar, bem como no subsolo e telhado. O Edifício Estrela contou com ascensoristas nos elevadores até o ano de 2020. O funcionário Lauri Nunes Ferreira, relata que o terreno era da família Fedrizzi onde existia uma casa comercial de consertos de sapatos chamada Sapataria Estrela. Na parte envidraçada do prédio, ocupando os três primeiros andares, funcionou as Lojas Lojão, Soberana e Fedrizzi Magazine e, também uma lanchonete com um espaço reservado para a moda jovem, chamada Dedão.
Atualmente o Edifício Estrela conta com onze funcionários que trabalham diariamente para atender os condôminos e os 4 mil cidadãos que circulam pelos andares do prédio, diariamente.